'' As luzes do alto acariciam as folhas secas e contorcidas do chão de pedra.
O vento frio enluarado entra pela janela, batendo nas pálperas cansadas e nostalgicas são suspendidas para os pingos de luz na imensidão.
São aqueles castanhos brilhantes, os mesmos ainda, passe o tempo que for.
Os mesmos castanhos tristes e melancólicos, que se levantam e sempre se levantaram para os pingos de luz lá da imensidão nebulosa.
E enquanto suas íris se dilatam com os reflexos dos mesmos pingos da imensidão e sua alma voa através deles.
As lágrimas molham os lençóis finos, com as linhas de seda azul paralelas. "
autora: Bruna Morais Moura
para: Suely Correia de Morais Moura (mãe)
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